Alina Domingos |
No lugar de investigar para se apurar a verdade, a Procuradoria Distrital
de Moatize, recusou ouvir a testemunha principal, a senhora Alina Penhassene. O
Comité da Frelimo, em Moatize, arcou, estranhamente, com todos os encargos inerentes
às cerimónias fúnebres de Nelson Dique, porém, sabe-se que vários camaradas morrem,
pelo país fora, a Frelimo nunca quis saber nada deles.
Para este caso, o Comité da Frelimo em Moatize mostrou-se bastante solidário,
tendo oferecido à família enlutada os seguintes produtos:
Vitima de baleamento |
- Dois cabritos
- 10 Frangos
- Uma caixa de 30 kg de carapau
- Três sacos de arroz com 25 kg cada um
- Dois sacos de farinha de milho com 25 kg cada um
- 20 Litros de óleo de cozinha
- Cinco mil meticais em dinheiro
Porquê essa benevolência do Comité Frelimo de Moatize? – é uma pergunta legítima
que qualquer cidadão pode colocar. Um ditado popular diz que quando a oferta é grande demais, o pobre desconfia.
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Quantos membros da Frelimo morrem por aí e a Frelimo não oferece à família nem
uma mão de farinha de mandioca? O que pretende esconder?
órfãos de Nelson Dique |
Bala cravada na perna de Alina |
A verdade não apodrece, ela é inoxidável. Em Tete fala-se que a Polícia, a
Procuradoria e o Partido Frelimo estão de mãos dadas para que Carlos Portimão não
caia em que da livre. Quer dizer, protegem indivíduos que
mandam matar em nome da estabilidade.
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