domingo, 15 de maio de 2016

Bispo de Quelimane é ganancioso pelo dinheiro

Trata-se de Dom Hilário da Cruz Massinga com olhos postos na riqueza



Dom Hilário da Cruz Massinga, actual Bispo de Quelimane, mete-se em tudo quanto seja dinheiro, fundamentalmente, quando se trata para ganhos pessoais, ele procura estar no meio, socorrendo-se de todos os truques, desde insinuações às máfias mais estruturadas, por vezes, à mistura com expedientes de aparência em conformidade com a lei. É egoísta e com tal postura, que mais se parece com um dos vários “empresários de sucesso” que temos nossa praça que de um dirigente religioso, tem provocado ira, quase generalizada, no seio do clero local e das comunidades cristãs que esperavam de ver um pastor aglutinador e não de um vendedor de banha. Este bispo é um empecilho para a coesão da Diocese, porque um bom pastor luta para bem servir o seu rebanho enquanto Dom Hilário da Cruz Massinga se bate apenas pelo seu umbigo.
Aos dias 22 de Abril de 2013, foi matriculada, na Conservatória do Registo das Entidades Legais, sob o n°100382075, a SOCIEDADE DE SANEAMENTO e TRATAMENTO DO MEIO AMBIENTE, LIMITADA, abreviadamente que se designa por SOSTRAMA, em nome do cidadão Hilário da Cruz Massinga, actual Bispo de Quelimane, e de Joaquim Tomás Chinhama. A SOSTRAMA está sedeada na Cidade de Tete, Bairro de Chingodzi, Unidade Armando Emílio Guebuza, Quarteirão Quatro. Pode abrir delegações, sucursais, agências ou outras formas de representação social. O capital social, subscrito e realizado em dinheiro, é de 100 mil meticais e está dividido em duas quotas de 50 porcento para cada sócio. A sociedade tem por objecto a prestação de serviços de fumigação, limpeza e jardinagem assim como poderá associar-se a outras sociedades.
A ambição e ganância do Bispo Dom Hilário da Cruz Massinga procura atingir outros sectores nos quais ele vê a possibilidade de aumentar o seu rendimento. Em 2010, requereu ao governo provincial da Zambézia o reconhecimento como pessoa jurídica, juntando o estatuto de uma suposta ASSOCIAÇÃO FRATERNAL SÃO CARLOS LUANGA (AFRACAL) DA PARÓQUIA DA NOSSA SENHORA DE LIVRAMENTO – SÉ CATEDAL DE QUELIMANE, um empreendimento que pertence aos fiéis. Acautelado, o então governador Itai Meque despachou negativamente o pedido do Bispo, baseando-se no facto de que já existe uma outra associação similar.  Nestes termos e ao abrigo do disposto no n°1 do artigo 5 da Lei 8/91, de 18 de Julho, que reconhecida como pessoa jurídica a associação “AJUDA FRATERNAL SÃO CARLOS LUANGA (AFRACAL) DA PARÓQUIA DA NOSSA SENHORA DE LIVRAMENYTO – SÉ CATEDRAL DE QUELIMANE”, com sede na Avenida Filipe Samuel Magaia, no edifício sito no recinto da Sé Catedral, na unidade residencial 1°de Maio, Cidade de Quelimane.   
Abortada a tentativa de abocanhar a associação atribuindo-lhe um outro nome, o bispo acabou retirando a escola comunitária que aí foi instalada, que beneficiava às crianças desfavorecidas, privatizando-a a fim de gerar lucros para si. Foi dentro deste contexto que o prelado empreendeu, e ainda está em rubro, a luta para ficar com a Nova Rádio Paz, de índole comunitária, que funciona no mesmo recinto da Sé Catedral. Ludibriou o banco onde se encontra sedeada a conta da rádio, mandando alterar os seus titulares, introduzindo novos titulares, maleáveis e prontos a satisfazerem os caprichos do bispo. Perante a relutância das feriras que fazem a gestão da rádio de e, consequentemente, titulares das contas bancárias deste empreendimento, o bispo, de forma não transparente, mandou encerrar as contas, dificultando o funcionamento da emissora.
Entre o clero diz-se que, quando o bispo se desloca às paróquias e missões distantes, o bispo tem o hábito de cobrar dinheiro de ”chapa” aos padres que o acompanham. Igualmente se fala que o bispo exige fazer constar o seu nome das contas que as próquias e missões possuem e movimentam, para, desse modo, fazer um controle de perto. Aí está inerente a sua ganância desmedida pelo dinheiro, embora ele pregue que os padres não devem ter o apego ao dinheiro, mas é aquilo que se diz “façam o que digo e não façam o que eu faço”. Esquece-se de que o exemplo é mais forte que todas as homilias que profere todos os dias aos que o ouvem. O Bispo Dom Hilário da Cruz Massinga é um entrave ao desenvolvimento e à coesão da Igreja Católica, na província da Zambézia, dizem crentes com que ouvimos.
Neste momento, o bispo tem os olhos postos numa escola das irmãs diocesanas, subvencionada por Land Oberosterreich da Austria, com fundos da cooperação para o desenvolvimento. Quer ficar com a escola, localizada na Cidade de Quelimane, com a construção ainda por acabar, por exiguidade de fundos, pertencente às Irmãs Diocesanas da Nossa Senhora da Visitação. Mesmo assim, os emissários do bispos batem a porta quase todos os dias. Parece que o Dom Hilário da Cruz Massinga se enganou pela porta. Entrou pela porta da Igreja quando deveria ter entrado para negócios. Ele é pernicioso ao desenvolvimento da Igreja. Devia ser um comerciante qualquer ou um desses “empresários de sucesso” da Frelimo que ostentam uma riqueza de origem duvidosa, realçam os crentes que nos contactaram.    
    


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Precisamos de acordar!

Moçambique vive os seus piores momentos da sua História desde a Independência Nacional, ocorrida a 25 de Junho de 1975. Virou um país inseguro para se viver e para fazer negócios. Ninguém tem certeza se chega ao dia seguinte quando se vai deitar nem quando sai de casa não se sabe se voltará ou não. Grupos de malfeitores caçam, com armas de fogo, inocentes pelo facto de discordar da maneira como são governados. O leme do nosso barco está capturado por perigosos piratas do mar que levam a embarcação para um porto desconhecido. Afundaremos todos se continuarmos como cordeiros amordaçados.
Os raptos de cidadãos constituem um duro golpe contra a nossa economia. Ninguém investe num país onde pessoas são raptadas e a polícia se limita a dizer que “estamos a investigar” e daí nada se sabe mais nada. Ninguém, nem mesmo um louco, traz o seu dinheiro para um país em que os assassinatos acontecem no coração da capital, de dia e em cafés. Quem se sentiria seguro se quando sai para um exercício matinal não sabe se volta à casa? – Ninguém. É perigoso viver num país onde a liberdade de falar, escrever e pensar é uma certidão de óbito. Matam quando falamos e tiram a vida quando não se junta aos grupos de malfeitores, ladrões e bandidos. O pensar diferente é, também, perigoso.

Como se pode explicar um governo que se orgulha ter saído de eleições crie grupos esquadrões de morte para matarem os seus opositores? É um contra-senso. Para se manter no poder é preciso matar o outro? É preciso promover a guerra e empobrecer o povo? Os que nos governam recorrem à guerra para se afirmarem como autoridade e encherem os seus bolsos de dinheiros do povo. Contraem dívidas monumentais e com altos juros para ficarem podres de rico. Esta é a nova burguesia ociosa, os novos ricos que se orgulham dizendo que fizeram a guerra para ficarem ricos. Se a libertação do país custa essa pesada factura, que não tivessem ido à luta porque os antigos libertadores se tornaram impiedosos colonialistas.
Aqui os governantes contraem dívidas ao seu gosto, sufocando a economia e o desenvolvimento social, desde que isso seja útil aos seus interesses particulares e de grupo. Quando todos pensavam que se tratava do fardo da falida EMATUM, calculado em 850 milhões de dólares, surge uma outra, até então escondida, de 787 milhões de dólares e tentam nos convencer que tudo está sob controlo. Num país onde a lei esteja acima de qualquer cidadão, os autores dessa burla - Armando Guebuza, antigo presidente, Manuel Chang e Filipe Nyusi, antigos ministros das Finanças e da Defesa, respectivamente – estariam na prisão. Os gatunos são o princípio e o fim da lei. Para fecharem o círculo da violência, mandam os seus cães atacarem magistrados.
Uma sociedade que não consegue controlar os seus bandidos e ladrões, qualquer dia, será domada por eles. Matam e roubam para continuarem no poder. E nós já atingimos, largamente, esta fase. Roubam votos eleitorais, abafam os órgãos da justiça para se manterem impunes. O povo deve levantar-se, sem mais delongas, contra as injustiças e desigualdades sociais que o regime da Frelimo vem criando como um artifício de manutenção e reprodução do poder.

O povo tem que se levantar para dizer basta e salvar o país do abismo. Deve pôr um “ponto final” nas brincadeiras do regime da Frelimo. Eles continuam a enterrar o futuro de todos nós com dívidas da compra de armas para matarem outros moçambicanos que discordam do seu modus operando. Não podemos continuar mais a ser governados por piratas porque os interesses deles são divergentes dos do povo e até promovem o terrorismo de estado. O povo é capaz! Levante-se pela paz e desenvolvimento!


Frelimo joga Moçambique para latrina

De um país próspero e promissor, com uma das maiores centrais hidroeléctrica do mundo, transporte de águas profundas, invejáveis infra-estruturas ferro-portuárias, minas de carvão, grandes jazidas de gás natural, milhões de hectares de terra arável por explorar e com 60 rios com curso permanente de água, apesar do seu imenso potencial em recursos naturais, Moçambique pertence ao pelotão dos países mais pobres do mundo, com uma dívida pública insustentável, irresponsável e criminosa, devido a política serradas seguidas pelos sucessivos governos da Frelimo, desde que Moçambique se tornou independente, a 25 de Junho de 1975.
A exclusão, a discriminação com base na filiação partidária (até cantam orgulhosamente e bem alto que “quem não é da Frelimo, o problema é dele”), a corrupção, a arrogância e o abocanhamento das riquezas nacionais por um punhado de indivíduos têm sido um problema crucial para o nosso desenvolvimento colectivo como um povo e como nação. A hegemonia política e a distribuição discriminada da riqueza nacional são uma importante fonte de conflitos politico-militares no nosso país.
A corrupção, nas instituições públicas virou uma prática comum. O antigo chefe de estado era conhecido como o “Mr. 5%”, em alusão à sua postura de exigir, pelo menos, aquela percentagem do capital a investidor como condição para a instalação de qualquer projecto, ainda que a abandeira de campanha eleitoral de Armando Guebuza fosse de combate à corrupção. Porém, este mal não foi apenas o modus operandi do ex-estadista como também a tornou endémica. A mobilização de mais de 12 aeronaves, a começar, enquadrava-se na estratégia de acumulação primitiva do capital através de comissões.
A usurpação de poderes do parlamento para a sua pessoa, no alto endividamento público, na aquisição de armamentos, visava, tão-somente, obter as choru das comissões que este tipo de negócio sempre proporcionou. O ex-estadista moçambicano esteve presente em tudo que cheirasse dinheiro. A nomeação de primeiros secretários do seu partido e equipará-los aos cargo de governador de provincial tinha em conta receber deles a obediência total porque podia chantageá-los quando quisessem incomodar o grande chefe.
A negociação das mais-valias da ENI, multinacional italiana que pesquisa gás natural na Bacia do Rovuma enquadra-se na estratégia da grande corrupção. O custo da construção do Aeroporto Internacional de Mavalane, em Maputo, estava calculado em 62 milhões de euros, mas acabou em 162 milhões de euros. Porquê esta extrapolação dos valores? O dinheiro ficou nos bolsos de quem? É uma pergunta pertinente a responder pelo “filho mais querido do maravilhoso povo da Pérola do Índico”, como era chamado o antigo estadista moçambicano pela sua turma da molekada.   
O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, pessoa que até há bem pouco tempo alimentava alguma esperança de idoneidade, disse que o governo não levou ao parlamento a estratégia sensível de endividamento porque estão lá parlamentares que, de dia fazem política e anoite promovem assassinatos, deitou abaixo o pouco que restava daquele convento satânico. É tanta besteira junta para um só governo.
Os que promovem aauto-estima não hesitaram em ir à Washinghton DC prestar contas ao seu verdadeiro patrão – Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Foram às corridas e com as calças pelo joelho para explicar a sua malandrice e gatunagem. Faltou apenas dizer que vão ao FMI e Banco Mundial porque a Renamo não tem assento naquelas instituições financeiras. Só a falta de vergonha pode permitir esta gentalha levantar a cabeça e andar na rua sem procurar um esconderijo.
Depois da máscara cair por terra, fica ridícula a figura de Filipe Nyusi prosseguir com a sua ladainha de que “o povo é o seu único e exclusive patrão”. Não se nega um a informação relevante ao seu verdadeiro patrão sobre a vida do país. Os deputados de facto estão no parlamento por terem sido eleitos pelo povo e a sua presença naquela magna casa não é nenhum favor da Frelimo, à excepção dos que ocupam assentos através da ajuda fraternal da FIR, STAE, CNE e do Conselho Constitucional.
A  Frelimo aposta na violência para se manter no poder enquanto o povo ainda não acordar da hibernação. O recurso à guerra, fraude eleitoral, à desqualificação do outro e aos assassinatos políticos, o desprezo pelos mortos e a valas comuns para enterrarem os seus próprios soldados e a suspeitos mortos na calada da noite constituem um sinal claro do fim de um regime corrupto e moribundo que se socorre do medo para sobreviver.

A expulsão da Frelimo do poder, onde se encontra desde 1975, é uma necessidade histórica e inadiável para que a Independência e a liberdade sejam um dado adquirido, negadas pelos Acordos de Lusaka em que o então governo de Portugal vendeu o povo moçambicano a um grupo de ditadores marxistas-leninistas que se atreveram introduzir as leis de chicotadas e pena de morte e os acusados eram julgados por um tribunal sem apelação e composto por juízes, maioritariamente, analfabetos.