Trata-se de Dom Hilário da Cruz Massinga com olhos postos na riqueza
Dom Hilário da Cruz
Massinga, actual Bispo de Quelimane, mete-se em tudo quanto seja dinheiro,
fundamentalmente, quando se trata para ganhos pessoais, ele procura estar no
meio, socorrendo-se de todos os truques, desde insinuações às máfias mais
estruturadas, por vezes, à mistura com expedientes de aparência em conformidade
com a lei. É egoísta e com tal postura, que mais se parece com um dos vários
“empresários de sucesso” que temos nossa praça que de um dirigente religioso,
tem provocado ira, quase generalizada, no seio do clero local e das comunidades
cristãs que esperavam de ver um pastor aglutinador e não de um vendedor de
banha. Este bispo é um empecilho para a coesão da Diocese, porque um bom pastor
luta para bem servir o seu rebanho enquanto Dom Hilário da Cruz Massinga se
bate apenas pelo seu umbigo.
Aos dias 22 de
Abril de 2013, foi matriculada, na Conservatória do Registo das Entidades
Legais, sob o n°100382075, a SOCIEDADE DE SANEAMENTO e TRATAMENTO DO MEIO
AMBIENTE, LIMITADA, abreviadamente que se designa por SOSTRAMA, em nome do
cidadão Hilário da Cruz Massinga, actual Bispo de Quelimane, e de Joaquim Tomás
Chinhama. A SOSTRAMA está sedeada na Cidade de Tete, Bairro de Chingodzi,
Unidade Armando Emílio Guebuza, Quarteirão Quatro. Pode abrir delegações,
sucursais, agências ou outras formas de representação social. O capital social,
subscrito e realizado em dinheiro, é de 100 mil meticais e está dividido em
duas quotas de 50 porcento para cada sócio. A sociedade tem por objecto a prestação
de serviços de fumigação, limpeza e jardinagem assim como poderá associar-se a
outras sociedades.
A ambição e
ganância do Bispo Dom Hilário da Cruz Massinga procura atingir outros sectores
nos quais ele vê a possibilidade de aumentar o seu rendimento. Em 2010,
requereu ao governo provincial da Zambézia o reconhecimento como pessoa
jurídica, juntando o estatuto de uma suposta ASSOCIAÇÃO FRATERNAL SÃO CARLOS
LUANGA (AFRACAL) DA PARÓQUIA DA NOSSA SENHORA DE LIVRAMENTO – SÉ CATEDAL DE
QUELIMANE, um empreendimento que pertence aos fiéis. Acautelado, o então
governador Itai Meque despachou negativamente o pedido do Bispo, baseando-se no
facto de que já existe uma outra associação similar. Nestes termos e ao abrigo do disposto no n°1
do artigo 5 da Lei 8/91, de 18 de Julho, que reconhecida como pessoa jurídica a
associação “AJUDA FRATERNAL SÃO CARLOS LUANGA (AFRACAL) DA PARÓQUIA DA NOSSA
SENHORA DE LIVRAMENYTO – SÉ CATEDRAL DE QUELIMANE”, com sede na Avenida Filipe
Samuel Magaia, no edifício sito no recinto da Sé Catedral, na unidade
residencial 1°de Maio, Cidade de Quelimane.
Abortada a
tentativa de abocanhar a associação atribuindo-lhe um outro nome, o bispo
acabou retirando a escola comunitária que aí foi instalada, que beneficiava às
crianças desfavorecidas, privatizando-a a fim de gerar lucros para si. Foi
dentro deste contexto que o prelado empreendeu, e ainda está em rubro, a luta
para ficar com a Nova Rádio Paz, de índole comunitária, que funciona no mesmo
recinto da Sé Catedral. Ludibriou o banco onde se encontra sedeada a conta da
rádio, mandando alterar os seus titulares, introduzindo novos titulares,
maleáveis e prontos a satisfazerem os caprichos do bispo. Perante a relutância
das feriras que fazem a gestão da rádio de e, consequentemente, titulares das
contas bancárias deste empreendimento, o bispo, de forma não transparente,
mandou encerrar as contas, dificultando o funcionamento da emissora.
Entre o clero
diz-se que, quando o bispo se desloca às paróquias e missões distantes, o bispo
tem o hábito de cobrar dinheiro de ”chapa” aos padres que o acompanham.
Igualmente se fala que o bispo exige fazer constar o seu nome das contas que as
próquias e missões possuem e movimentam, para, desse modo, fazer um controle de
perto. Aí está inerente a sua ganância desmedida pelo dinheiro, embora ele
pregue que os padres não devem ter o apego ao dinheiro, mas é aquilo que se diz
“façam o que digo e não façam o que eu faço”. Esquece-se de que o exemplo é
mais forte que todas as homilias que profere todos os dias aos que o ouvem. O
Bispo Dom Hilário da Cruz Massinga é um entrave ao desenvolvimento e à coesão
da Igreja Católica, na província da Zambézia, dizem crentes com que ouvimos.
Neste momento, o
bispo tem os olhos postos numa escola das irmãs diocesanas, subvencionada por
Land Oberosterreich da Austria, com fundos da cooperação para o
desenvolvimento. Quer ficar com a escola, localizada na Cidade de Quelimane,
com a construção ainda por acabar, por exiguidade de fundos, pertencente às
Irmãs Diocesanas da Nossa Senhora da Visitação. Mesmo assim, os emissários do
bispos batem a porta quase todos os dias. Parece que o Dom Hilário da Cruz
Massinga se enganou pela porta. Entrou pela porta da Igreja quando deveria ter
entrado para negócios. Ele é pernicioso ao desenvolvimento da Igreja. Devia ser
um comerciante qualquer ou um desses “empresários de sucesso” da Frelimo que
ostentam uma riqueza de origem duvidosa, realçam os crentes que nos
contactaram.