terça-feira, 30 de agosto de 2016

Moçambique está mergulhado na miséria


O país está mergulhado numa grande crise económico-financeira devido uma série de dívidas (de mais dois mil milhões de dólares americanos) que o governo de Armando Guebuza contraiu, de forma secreta e ilegal, para viabilizar projectos claramente pessoais de certos indivíduos ligados ao poder político ao seu mais alto nível. Essa situação de dívidas veio a ser agravada pela guerra que, também, de interesse das elites do partido governamental.
Devido à natureza ilegal e até criminosa de tais empréstimos, os parceiros de apoio programático, os chamados doadores, que financiam o Orçamento do Estado, suspenderam a ajuda ao país exigindo a responsabilização dos autores dessas dívidas e uma auditoria forense internacional e independente, para que os ladrões sejam punidos.
O festival de dívidas escondidas atingiu um nível insustentável por culpa do Banco Central, cujo governador se encontra, na companhia da sua família, a passar as suas férias, quase faraónicas, nos Estados Unidos da América, que funcionou e apadrinhou essas operações ilegais, usando a capa de Estado moçambicano.
Desde 2013, o início do saque, até à descoberta da fraude, o Banco de Moçambique foi fingindo que não sabia de nada, chegando mesmo ao ponto de pairar a dúvida de que altos funcionários do Banco Central terem beneficiado do dinheiro dos empréstimos ilegais devido ao silêncio que aparentemente a instituição como se comporto.Estamos num verdadeiro "far west" em que o xerife vira ladrão, mergulhando o condado em dívidas ilegais e, para encobrir as falcatruas, promove uma guerra absurda, igualmente, criminosa.

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