O país está mergulhado numa grande crise económico-financeira devido uma série de dívidas (de mais dois mil milhões de dólares americanos) que o governo de Armando Guebuza contraiu, de forma secreta e ilegal, para viabilizar projectos claramente pessoais de certos indivíduos ligados ao poder político ao seu mais alto nível. Essa situação de dívidas veio a ser agravada pela guerra que, também, de interesse das elites do partido governamental.
Devido à natureza ilegal e até criminosa de tais
empréstimos, os parceiros de apoio programático, os chamados doadores, que
financiam o Orçamento do Estado, suspenderam a ajuda ao país exigindo a
responsabilização dos autores dessas dívidas e uma auditoria forense
internacional e independente, para que os ladrões sejam punidos.
O festival de dívidas escondidas atingiu um nível insustentável por culpa do Banco Central, cujo governador se encontra, na companhia da sua família, a passar as suas férias, quase faraónicas, nos Estados Unidos da América, que funcionou e apadrinhou essas operações ilegais, usando a capa de Estado moçambicano.
Desde 2013, o início do saque, até à descoberta da
fraude, o Banco de Moçambique foi fingindo que não sabia de nada, chegando
mesmo ao ponto de pairar a dúvida de que altos funcionários do Banco Central
terem beneficiado do dinheiro dos empréstimos ilegais devido ao silêncio que
aparentemente a instituição como se comporto.Estamos num verdadeiro "far west" em que
o xerife vira ladrão, mergulhando o condado em dívidas ilegais e, para encobrir
as falcatruas, promove uma guerra absurda, igualmente, criminosa.O festival de dívidas escondidas atingiu um nível insustentável por culpa do Banco Central, cujo governador se encontra, na companhia da sua família, a passar as suas férias, quase faraónicas, nos Estados Unidos da América, que funcionou e apadrinhou essas operações ilegais, usando a capa de Estado moçambicano.
O golpe não tem nada de original, pois basta olhar para Portugal.
ResponderEliminar