A
paz verdadeira resulta do aceitar do outro, é um ponto médio do aglutinar das
vontades de todos os sectores da sociedade e nunca da vontade de um grupo restrito
de pessoas. Quem nãoa ceita o diferente, não é pela paz por muito que fale dela e
finja gritar por ela. Quem não tem espaço para o diferente, é contra a paz e
estabilidade socioeconómica. A paz que a Frelimo quer impôr ao país e
ao povo moçambicano é do medo da pólvora das metralhadoras.
É
uma paz militar imposta pela força dos canhões, tanques e blindados. A paz que surge como resultado das
emboscadas aos adversários políticos, com recurso às forças armadas do Estado, dos
assassinatos de politicos e de pessoas influentes é
uma bomba retardada que vai destroçar o país.
A
paz que a Frelimo quer é o silêncio dos canhões enquanto a exclusão dos
que não pertencem ao partido governamental, intolerância política e o saque dos
recursos nacionais continuam a beneficiar, apenas, indivíduos ligados à Frelimo. Que ruma paz que satisfaça os interesses
de um só grupo reduzido social, elucidado no slogan “quem não é da Frelimo o
problema é dele”.
Quem não
é da Frelimo se limita a bater palmas e a cantar mas nunca é chamado à roda,
como acontece na dança de xingombela. Xingombela é umadança do sul do país na qual é
chamado à roda quem tiver um familiar, compadres, comadre vizinhos e amigos.
Quem não tiver alguém que o conheça,passa a noitea aquecer as mãos.
A
governação da Frelimo compara-se a uma dança de xingombela. Basta ver quem está a
ficar e cada vez mais rico são indivíduos igados à Frelimo.Eles estão em toda a cadeia
de exploração do gás natural e carvão, nos bancos, nas centrais de geração de
energia eléctrica, e até inventam guerras para acumularem dinheiro fácil com
lucros fabulosos.
Os escândalos da
EMATUM e a PROINDICUS são exempos que nos permitem ver que os novos ricos são capazes de vender
a patria para satisfazerem a sua ambição pessoal.O governo de Armando
Guebuza endividou o país em cerca de (850 +787) = 1.637 milhões de dólares para
nada. Resolveram os seus problemas estomacais, empurrando o país inteiro para o
abismo.
A
delegação foi tentare xplicar ao FMI sobre os motivos que pesou para esconder a
dívida destinada à compra de armas, mas não conseguiu convencer a ninguém,
tanto assim que essa organuização da finança internacional suspendeu a cooperação com
o nosso país. Eles pensam que podem enganar o FMI e o Banco Mundial como fazem com o
povo moçambicano que se deixa aldrabar por uma mão cheia de amendoim torrado.
Os tipos da
Frelimo estão a enterrar cada vez mais o nosso futuro comum.O povo tem
que fazer alguma coisa para terminar com isso porque amanhã pode ser tardede mais.A paz da
Frelimo é insustentável porque é falsa.Depois de tantas mentiras e
esconde-esconde, pensavam que poderiam, também, aldrabar o FMI e Banco Mundial.
Agora
estão a fazer contas à vida pelo tamanho da porcaria que andaram a cometer. Precisam
da União Europeia para pedir-lhe dinheiro mas quando se trata de resolver o
conflito armado que arranjaram, a presença da União Eurpeia é
ingerência ou internacionalização do conflito. Isso é uma incongruência.
A
Frelimo deseja uma paz sacada a ferro e fogo pelos seus esquadrões da
morte que semeiam luto nas famílias moçambicanas, na falsa tentativa de enfraquecer o
seu principal adversário, a Renamo, conforme a aestratégia aprendida em Angola,
de ir iquidando fisicamente, um a um,osi ntegrantes da oposição e de
elementos influentes da sociedade. Não é por acaso que a Frelimo procede de tal
forma. Ela abriu um enorme fosso e receia precipitar-se nele quando deixar o poder,
por isso, recorre a todos os meios ilícitos para se manter no governo. A
violência eleitoral, enchimentos de urnas, o abafamento dos órgãos da justiça e
eleitorais servem para se tornarem “invencíveis”, como eles próprios se julgam.
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