terça-feira, 19 de abril de 2016

Paz do partido Frelimo

A paz verdadeira resulta do aceitar do outro, é um ponto médio do aglutinar das vontades de todos os sectores da sociedade e nunca da vontade de um grupo restrito de pessoas. Quem nãoa ceita o diferente, não é pela paz por muito que fale dela e finja gritar por ela. Quem não tem espaço para o diferente, é contra a paz e estabilidade socioeconómica. A paz que a Frelimo quer impôr ao país e ao povo moçambicano é do medo da pólvora das metralhadoras.
É uma paz militar imposta pela força dos canhões, tanques e blindados. A paz que surge como resultado das emboscadas aos adversários políticos, com recurso às forças armadas do Estado, dos assassinatos de politicos e de pessoas influentes é uma bomba retardada que vai destroçar o país.
A paz que a Frelimo quer é o silêncio dos canhões enquanto a exclusão dos que não pertencem ao partido governamental, intolerância política e o saque dos recursos nacionais continuam a beneficiar, apenas, indivíduos ligados à Frelimo. Que ruma paz que satisfaça os interesses de um só grupo reduzido social, elucidado no slogan “quem não é da Frelimo o problema é dele”.
Quem não é da Frelimo se limita a bater palmas e a cantar mas nunca é chamado à roda, como acontece na dança de xingombela. Xingombela é umadança do sul do país na qual é chamado à roda quem tiver um familiar, compadres, comadre vizinhos e amigos. Quem não tiver alguém que o conheça,passa a noitea aquecer as mãos.
A governação da Frelimo compara-se a uma dança de xingombela. Basta ver quem está a ficar e cada vez mais rico são indivíduos igados à Frelimo.Eles estão em toda a cadeia de exploração do gás natural e carvão, nos bancos, nas centrais de geração de energia eléctrica, e até inventam guerras para acumularem dinheiro fácil com lucros fabulosos.
Os escândalos da EMATUM e a PROINDICUS são exempos que nos permitem ver que os novos ricos são capazes de vender a patria para satisfazerem a sua ambição pessoal.O governo de Armando Guebuza endividou o país em cerca de (850 +787) = 1.637 milhões de dólares para nada. Resolveram os seus problemas estomacais, empurrando o país inteiro para o abismo.
A delegação foi tentare xplicar ao FMI sobre os motivos que pesou para esconder a dívida destinada à compra de armas, mas não conseguiu convencer a ninguém, tanto assim que essa organuização da finança internacional suspendeu a cooperação com o nosso país. Eles pensam que podem enganar o FMI e o Banco Mundial como fazem com o povo moçambicano que se deixa aldrabar por uma mão cheia de amendoim torrado.
Os tipos da Frelimo estão a enterrar cada vez mais o nosso futuro comum.O povo tem que fazer alguma coisa para terminar com isso porque amanhã pode ser tardede mais.A paz da Frelimo é insustentável porque é falsa.Depois de tantas mentiras e esconde-esconde, pensavam que poderiam, também, aldrabar o FMI e Banco Mundial.
Agora estão a fazer contas à vida pelo tamanho da porcaria que andaram a cometer. Precisam da União Europeia para pedir-lhe dinheiro mas quando se trata de resolver o conflito armado que arranjaram, a presença da União Eurpeia é ingerência ou internacionalização do conflito. Isso é uma incongruência.

A Frelimo deseja uma paz sacada a ferro e fogo pelos seus esquadrões da morte que semeiam luto nas famílias moçambicanas, na falsa tentativa de enfraquecer o seu principal adversário, a Renamo, conforme a aestratégia aprendida em Angola, de ir iquidando fisicamente, um a um,osi ntegrantes da oposição e de elementos influentes da sociedade. Não é por acaso que a Frelimo procede de tal forma. Ela abriu um enorme fosso e receia precipitar-se nele quando deixar o poder, por isso, recorre a todos os meios ilícitos para se manter no governo. A violência eleitoral, enchimentos de urnas, o abafamento dos órgãos da justiça e eleitorais servem para se tornarem “invencíveis”, como eles próprios se julgam.

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